quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A Grande Contradição entre as Genealogias


A Grande Contradição entre as Genealogias de Mateus e Lucas

     Quando pensamos em “Palavra de Deus” automaticamente pensamos na Bíblia. A Bíblia é o livro mais conhecido do mundo, por ela bilhões de pessoas regem suas vidas e foi esta literatura magnífica que saindo das mãos dos hebreus e tornando-se um Bem Universal que inspirou e inspira uma interminável série de novas religiões ou seitas (como se preferem alguns teólogos). Hoje em dia, estamos testemunhando o fenômeno do extremo racionalismo onde tudo é e deve ser questionado, se por um lado essa postura tem desvelado pormenores até então ocultos aos olhos comuns, por outro lado tem produzido um número inimaginável de ateus, e por incrível que pareçam, estes ateus são em sua maioria evangélicos decepcionados, desiludidos com as “lacunas” criadas pelos “porquês” do racionalismo moderno que é por sua vez inflamado pela “guerra inter-religiosa” que teve início historicamente com o surgimento do Cristianismo.


Os Romanos e os Judeus

     Desde o surgimento do Império Romano em 44 A.C. que o mundo tem sofrido uma constante e forçada transformação. Desde o surgimento dos antigos hebreus até aquela época, a Bíblia era o maior Bem Exclusivo que os hebreus possuíam. Roma subjuga a Judéia, depois o judaísmo como um todo entra num processo intenso de reformas propostas por vários rabinos da época simultaneamente o que acaba por dividir e confundir os judeus como nação, pois, teria naquele período histórico perdido a noção do discernir entre os embusteiros e os líderes inspirados por Deus. Os romanos por sua vez acabaram por se aproveitar dessa divisão interna – mau esse sofrido mais tarde pelo próprio Império Romano e em seguida pela Igreja Católica Apostólica Romana – Para manipular as autoridades religiosas da Judéia que naquela época quem compunha esta cúpula política e religiosa eram os ricos e abastados dos movimentos reformadores popularizados hoje no Ocidente como os Saduceus e Fariseus. Essa situação logicamente produziu uma série de subdivisões entre os grupos que já dividiam o Estado da Judéia através de suas “Verdades”, de forma que dentre os Saduceus nasceram os Essênios, além dos Saduceus que não aceitaram a manipulação romana, mas continuaram se declarando como Saduceus, essa mesma subdivisão ocorreu entre os Fariseus, houve aqueles que se aliaram aos romanos e os que permaneceram íntegros em sua Fé, além de judeus que deram origem a outros grupos religiosos de menor importância política, porém, com um número considerável de adeptos, sem falar naqueles que abriram mão de sua condição religiosa e passaram a viver da forma que dava da melhor forma que pudessem sempre tomando partido do lado vencedor.
     Foi nesse período de profunda confusão política e religiosa, que surge na Judéia outro movimento rabínico, outrora profetizado; os Nazarenos. Eles eram chamados assim por causa do lugar de origem de seu Rabino que era residente em Nazaré, uma pequena cidade da Galiléia que naquela época era mal vista por todos, pois, a miséria provocada pela extrema corrupção do governo inflamada por Roma atingira aquela região com mais força de forma que os habitantes de Nazaré a fim de sobreviverem, em sua maioria eram dados ao roubo e a prostituição.
     Dentre os países conquistados por Roma, nenhum ofereceu mais resistência ao domínio romano do que a Judéia, o Espírito de Liberdade cravado no coração dos Hebreus os impulsionavam a constantes revoltas e guerras civis. O resultado em curto prazo desse relacionamento precário entre Roma e Judéia culminou num profundo ódio engendrado de um para com o outro, ódio tão forte e extremo, que para ambos os lados, a aniquilação de um pelas mãos do outro passou a ser encarado como uma “missão divina”, o que podemos facilmente observar até os dias de hoje.
     Mesmo assim, a Fé Judaica era clara e simples, o que estava confuso naquela época era o Precioso Conceito de Messias, que evocavam questões vitais para a sobrevivência dos judeus como nação, tais como: “Quando Virá o Mashiach?”, “Quem será o Mashiach?”,  “O que fará o Mashiach?” e “Como Fará?”
     O Rabino fundador do movimento dos Nazarenos se intitulava como sendo o Messias, porém, não era o único, outros rabinos e revoltosos antes Dele, depois Dele e mesmo contemporâneos a Ele fizeram o mesmo, de qualquer forma a Sua Mensagem tinha um apelo mais profundo e ao mesmo tempo mais inteligível em relação à mensagem dos outros reformadores. Em pouco tempo o Rabino de Nazaré conquista multidões dentre os judeus, e mesmo sendo judeu como todos os outros, conquistou relativo respeito por parte dos romanos que auxiliavam na administração da problemática Judéia.
     A mensagem central de todos os pretensos Messias era a mesma; a Libertação da Judéia das mãos estrangeiras e a implantação do Reino dos Céus. Sendo assim; como poderíamos distinguir entre o falso messias e o Verdadeiro Messias, isso era praticamente impossível, pois, sinais e prodígios, praticamente todos eles realizavam. Porém, o Rabino de Nazaré, a fim de provar a sua “messianidade”, dissera que em breve todos saberiam que Ele era o Messias prometido pela Lei de Deus através dos santos profetas, pois, faria o que ninguém jamais havia feito até então: Ele Ressuscitaria dentre os mortos, e isso era de fato um Feito Espetacular, mesmo para os olhos mais descrentes daquela época. E foi o que aconteceu.

Os Judeus Crentes e os Judeus “Descrentes”


     Todos esses movimentos religiosos que existiam na Judéia naquela época, disputavam (como hoje em dia entre os evangélicos) adeptos em meio à massa de pobres da sociedade judaica, que eram, diga-se de passagem, a maioria da população. Porém, nenhum outro movimento adquiriu tantos adeptos dentre estas pobres judeus do que o movimento reformista fundado pelo Rabino de Nazaré, tamanha foi sua popularidade que mesmo havendo dezenas de outros rabinos da mesma localidade a nenhum é feito referência histórica de forma direta ou relevante quanto a Este. Isto, se por um lado proporcionou popularidade e fama, ainda que apenas entre os simples ao movimento dos Nazarenos, por outro lado os deixou numa situação política e religiosa extremamente desconfortável, pois, eles passaram a serem perseguidos pelos líderes da Judéia e pelos administradores romanos da Judéia.
     Por causa disto, os Nazarenos, logo após a Ascensão do seu Rabino aos Céus, e isso para eles foi a prova cabal de sua messianidade, foram dispersos pelos líderes judeus e pelos líderes romanos, sendo acolhidos em sua maioria por gentios que assim como os judeus se sentiam oprimidos pelo poderio romano.


Os Judeus Crentes e os Gentios Crentes


     Depois da Ascensão do seu Rabino, os Nazarenos ficaram aos cuidados de uma Beit Din, formada por três dos principais discípulos do Rabino de Nazaré, a saber: Kefa Bar Yoná, Yohanan Bar Zavdai e Yaaqov Ben Yossef.
     Por essa época, o número de gentios e de judeus que continuaram a adentrar em suas fileiras era um fenômeno impressionante, pois, humanamente falando, entrar em um grupo religioso como esse era o mesmo que perder o sossego, se não a vida, o aconteceu bem depois disso. Os judeus de nascimento conviviam muito bem com os gentios que adentravam as fileiras do movimento, pois, os gentios que participavam antes tinham passados por todo o processo de conversão ao Judaísmo estipulado por Lei a todo o não judeu que desejasse viver a Fé Judaica, semelhantemente os outros movimentos na Judéia se comportavam da mesma forma.
     Houve dentre os Fariseus um guarda do Templo que aceitara a Fé Nazarena, porém, este concebeu por inspiração Divina, que o movimento deveria se expandir ao mundo todo e para todas as nações, não apenas para os judeus e para a Judéia, então, ele elabora toda uma argumentação sistemática – acredito que esse foi o primeiro esforço em direção a leitura das Sagradas Escrituras numa perspectiva intelectual do mundo gentio – para fundamentar a sua posição, que era o disseminar a Palavra de Deus para todos os povos. Naturalmente ele encontrou resistência por parte dos demais líderes dos Nazarenos, porém, mais tarde, concordaram em deixá-lo a cargo da expansão da Palavra de Deus aos gentios de uma forma ocidental, enquanto os demais continuaram o seu trabalho de sempre; trazer os gentios para o Mundo Judaico, e ainda que Paulo não fosse de todo conivente com a idéia, não pode, no entanto, se livrar totalmente dela – como se pode facilmente se perceber em seus escritos.

Os Cristãos


     Foi através do movimento iniciado por Paulo que nascem os cristãos, porém, apesar dos cristãos primeiros, serem em sua maioria compostos de gentios, pois, assim como no movimento original dos Nazarenos muitos gentios se converteram à sua fé se deixando se circuncidar, da mesma forma, nessa nova leitura do movimento chamada de cristianismo, muitos judeus aderiram ao movimento. Dalí pra frente, os Nazarenos nunca mais seriam os mesmo, principalmente depois do falecimento de seus líderes, os discípulos diretos do Rabino de Nazaré. Os discípulos de Paulo se tornaram mais numerosos do que os Nazarenos, tendo em vista a facilidade enxergada, ainda que de forma confusa nas prédicas desse inovador. Depois que este faleceu, os gentios tomaram conta do movimento como um todo e taxaram de hereges todos os que não estavam de acordo com a fórmula por eles aplicada sobre como vivenciar a religião, que até antes destes era a Religião Judaica.
     Por causa deles, surgiram mais e mais manuscritos, em sua maioria em grego e copta que procuravam elucidar questões que para eles eram um tanto contraditórias, e eram para eles contraditórias, pelo fato de que apesar deles se entenderem como herdeiros dos Hebreus da Revelação Divina, e por tanto se enganavam – como se enganam até hoje – desconsideravam a opinião judaica sobre os Textos Sagrados e concebiam sua própria opinião, dando origem a uma série extensa de possíveis contradições no Texto Sagrado, que hoje, os novos amantes das Escrituras procuram as conexões apropriadas para explicar o que eles complicaram. Estas contradições já somam mais 450 em toda a Bíblia, e são usadas pelos covardes como arma fundamental para desfazer da Veracidade inquestionável das Escrituras Sagradas. Os judeus em sua maioria – e isso está mudando Graças a Deus – usam dessas supostas contradições para apontar a “fraude do Novo Testamento”, os gentios por sua vez, inflamados pela provocação teológica dos judeus acabam por querer usar a mesma arma, e por desvantagem natural, ao invés de fundamentar a sua crença em detrimento da crença dos judeus acabam por encontrar outras contradições além das que lhes foi mostrada e o resultado disso é mais um indivíduo nas fileiras do ateísmo.

As “Contradições”


     Para o bem universal dos crentes em todo o mundo e em todas as formas organizadas de religiões que baseiam na Bíblia Sagrada como Palavra de Deus, Pura, Imutável, Verdadeira e Infalível, os esforços daqueles, mesmo entre os cristãos que buscam resgatar o “Elo Perdido” entre a Palavra de Deus e a Bíblia tem obtido resultados satisfatórios, dos quais, além do que já postei numa outra postagem:
Postarei outra resposta interessante a outra suposta contradição das Escrituras Sagradas, que é a questão das duas Genealogias de Mateus 1:1-17 e Lucas 3:23-38.
     O problema aqui consiste em dois fatores claros e um mais sutil:
1 – Como se chamava o pai de José: Jacó (em Mateus) ou Eli (em Lucas)
2 – Como pode o mesmo descendente ter dois ancestrais irmãos e filhos do mesmo pai? (Salomão e Natã)
3 – Como pôde Jesus ter vindo linhagem de Davi se Jesus nasceu somente de Maria e esta é claramente descendente de Levi?
     Por causa de questões como essas muitas pessoas perderam a fé na veracidade absoluta da Bíblia, e por conseqüência disso, perderam a fé em Deus, e como se não bastassem, ainda há os covardes que não conseguem dominar os pormenores de sua própria fé (tanto judeus quanto cristãos) acabam por usar essas discrepâncias como armas teológicas e assim, desencaminham tanto judeus quanto gentios da Palavra de Deus.

As Respostas


     A primeira e segunda questão encontrará suas respostas registradas num documento de valor inestimável para os cristãos e acredito que deveria representar um documento de valor no mínimo histórico, também com uma certa relevância para os judeus, como um todo; as respostas se encontram na História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia, na página 22 em diante, que diz:
“Posto que ao escrever seus evangelhos Mateus e Lucas nos transmitiram genealogias diferentes acerca de Cristo, que para muitos parecem ser discrepantes, e como cada crente por ignorância da verdade, se esforça por inventar sobre essas passagens, vamos adicionar as considerações sobre este tema que chegaram a nós e que, Africanos mencionado a pouco, recorda em carta a Aristides, acerca da concordância das genealogias nos evangelhos. Refuta a opinião dos demais como forçadas e mentirosas, e expõe o parecer que recebeu nestes mesmos termos: Porque efetivamente, em Israel os nomes das famílias se enumeravam segundo a Natureza ou segundo a Lei. Segundo a Natureza, por sucessão de nascimento legitimo; segundo a lei, quando um morria sem filhos e seu irmão os engendrava para conservar o seu nome ... Como queira, pois, que os incluídos nesta genealogia uns se sucederam por via natural de pais e filhos, e os outros, ainda que gerados por uns, recebiam o nome de outros, de ambos os grupos se registra a memória: Dos que foram gerados e dos que passaram por sê-lo. Deste modo nenhum dos Evangelhos engana: Enumeram segundo a Natureza e segundo a Lei. De fato, duas famílias, que descendiam de Salomão e de Natã respectivamente, estavam mutuamente entrelaçadas por causa das “ressurreições” dos que haviam morrido sem filhos, das segundas núpcias e da “ressurreição” da descendência, de forma que é justo considerar os mesmos indivíduos em diferentes ocasiões de diferentes pais, dos “fictícios” e dos “verdadeiros”, e também que ambas genealogias são estritamente verdadeiras e chegam até José por caminhos complicados, mas exatos. Mas para que fique claro o que foi dito, vou explicar a transposição das linhas. Quem vai enumerando a partir de Davi e através de Salomão encontra que o terceiro antes do final é Matã, o qual gerou Jacó, pai de José. Mas, partindo de Natã, filho de Davi, segundo Lucas, também o terceiro para o final também é Melqui, pois, José era filho de Eli, filho de Melqui. Portanto, sendo José nosso ponto de atenção, deve-se demonstrar como é que nos é apresentado como seu pai um ou outro: Jacó, que traz sua linhagem de Salomão, e Eli, que descende de Natã; e de que modo, primeiramente os dois, Jacó e Eli, são irmãos; e ainda antes, como é que os pais destes, Matã e Melqui, sendo de linhagens diferentes, aparecem como avós de José. Assim é que Matã e Melqui se casaram com mesma mulher e tiveram filhos, filhos de uma mesma mãe... Pois bem, desta... Matã, o descendente de Salomão foi o primeiro gerando Jacó; tendo morrido Matã, casou-se a viúva com Melqui, cuja descendência remonta a Natã e que, sendo como dissemos antes, da mesma tribo, era de outra família. Este teve um filho; Eli. E assim, encontramos que, sendo de duas linhagens diferentes, Jacó e Eli são irmãos por parte de mãe. Morrendo Eli sem filhos, seu irmão casou-se com sua mulher, e dela teve um terceiro filho, José, o qual, segundo a natureza, era seu... mas, segundo a Lei, era filho de Eli, já que Jacó, sendo seu irmão, suscitou-lhe descendência. Portanto, não se tirará autoridade a sua genealogia. Ao fazer a enumeração, o evangelista Mateus diz: “Jacó gerou a José”; mas Lucas procede ao contrário: “O qual era segundo o que se acreditava (porque também acrescenta isso), filho de José, que era filho de Eli, filho de Melqui”. Não seria possível expressar mais corretamente o nascimento segundo a Lei; vai remontando um a um até Adão, que foi de Deus, e até o final omite o “gerou”, para não aplicá-lo a este tipo de paternidade. E isto não está sem provas nem é improvisado.” 

Os "nove fora"
     Então, o que fiz eu? Corri para conferir a informação sobre a paternidade adquirida por Lei, mensionada por Eusébio, e de fato a encontrei:
Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.

E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6
Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.

E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6

“Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela. E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.” (Deuteronômio 25:5-6)

     Acredito que não exista nada mais judaico do que isto!



Quando irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela.

E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6
A Terceira Questão

     Bom, em vista disso, resta-nos apenas discorrer sobre o contexto que nos trará a resposta da Terceira Questão, mas por se tratar de um assunto para mim muito importante, cuja resolução não se dá em duas ou três palavras, a Terceira Questão terá sua resposta em uma outra postagem.

Shalom UL’Hitraot!!!


Fontes:
A Bíblia Através dos Séculos – Antônio Gilberto – CPAD
A História Eclesiástica – Eusébio de Cesaréia – Novo Século

Um comentário:

  1. Shalom Cheverim:

    Um irmão me abordou com a seguinte questão sobre a genealogia de Jesus:

    "A explicação cristã mais comum para estas contradições é que a genealogia de Lucas é matrilinear. Entretanto isto é infundado, mesmo a partir do original em Grego, pois o mesmo livro diz que Maria era prima de Isabel, esposa de Zacarias, um sacerdote levita(Lucas 1:5 e 1:36). Com isso podemos concluir que Maria era da tribo de Levi e nao da familia de Davi. Mesmo que Maria fosse descendente de Davi, já foi estabelecido que a descendência remonta somente ao lado paterno, fazendo com que qualquer explicação seja irrelevante."

    Sabemos que, em se referindo ahaMashiach, a conferência de trono está livre de requisitos de patrilinearidade, pois davi diz: "Palavra de adonai ao meu adoni"...ora, se o Messias é Senhor de davi, esse trono tem a liberdade de ultrapassar patrilinearidade...

    Como posso responder satisfatoriamente esse irmão no aspecto de ele afirmar que Miriam era levita? (que eu creio piamente que não era...). Agradeço se puderem me ajudar.

    Shalom Aleichem.

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