domingo, 27 de março de 2011

A Contribuição judaica ao descobrimento do Brasil


Verificou-se o descobrimento do Brasil numa época em que Portugal estava no auge da sua expansão no mundo. 


Não era então somente a glória militar ou a busca romanesca de aventuras, ou ainda o desejo de dilatar a fé católica, que impeliam os portugueses às suas grandiosas expedições marítimas, em que singravam "mares nunca dantes navegados", intimoratos aos perigos, insensíveis às provações.


Ao lado desses motivos, e quiçá acima deles, o espírito comercial dominava as expedições. Visavam os portugueses quebrar o monopólio que até então, por intermédio das caravanas árabes, mantinham venezianos e genoveses sobre o intercâmbio mercantil com os portos do Levante, e desse modo assegurar a Portugal a posição de centro das grandes atividades econômicas da época, a função de empório de produtos e especiarias intensamente procurados pelos meios consumidores da Europa.

Fossem quais fossem, entretanto, os móveis do alargamento marítimo de Portugal, o certo é que ele não lograria produzir-se sem o longo período de descobertas e aperfeiçoamentos científicos, que precedeu o grande ciclo das conquistas, e no qual tiveram papel de sumo relevo os sábios da época.



Os sábios judeus dos séculos passados

Desde o século XII, aliás, vinham os judeus ibéricos se distinguindo extraordinariamente nos domínios da matemática, astronomia e geografia, ciências essas básicas para a arte náutica, especialmente para a navegação oceânica.

Merecem menção, entre muitos outros:
 ABRAHAM BAR CHIA: Autor das obras "Forma da Terra", "Cálculo do Movimento dos Astros" e "Enciclopédia";
ABRAHAM IBN ESRA: Autor de "Utensílios Éneos", "Tratado do Astrolábio", "Justificação das Tábuas de Kvarismi" e "Tábuas Astronômicas"
JOÃO DE LUNA: Que escreveu "Epítomes de Astrologia" e "Tratado do Astrolábio";</DIR>
JACOB BEN MACHIR: Que escreveu "Tratado do Astrolábio" e inventou um instrumento de observação, chamado "Quadrante de Israel";
ISAK IBN SAID: Que elaborou um resumo concatenado das obras sobre astronomia dos gregos e árabes;
RABÍ LEVÍ BEN GERSON (GÉRSONIDES): Que escreveu as obras "Tratado sobre a Teoria e Prática do Cálculo", "Dos Números Harmônicos", "Tábuas Astronômicas sobre o Sol e a Lua" e "Tratado sobre a Balestilha", e construiu dois importantes instrumentos: a câmara escura e o telescópio, cuja invenção é geralmente atribuída a outros;
ISAAC ZADDIK: Que escreveu "Tábuas Astronômicas", "Tratado sobre Instrumentos Astronômicos" e "Instruções para o Astrolábio de Jacob ben Machir".
Esse vicejante movimento científico foi de forma excelente aproveitado pelos governantes portugueses em prol da ascensão do seu país à posição de grande potência naval.

Assim, o infante D. Henrique, apelidado "O Navegador", ao fundar, em 1412, a primeira academia de navegação, a tradicional "Escola de Sagres", escolheu para sua direção um dos mais famosos cartógrafos do século XV, o judeu Jehuda Crescas, indo buscá-lo, especialmente, nas Ilhas Baleares. Jehuda Crescas, também conhecido como mestre Jácome de Malorca e ainda comumente chamado "El judio de las Brújulas" - devido à sua grande experiência na fabricação de bússolas - teve por essencial missão ensinar aos pilotos portugueses os fundamentos da navegação e a produção e manejo de cartas e instrumentos náuticos.

Mais tarde, outros judeus de renome científico prestaram sua colaboração à Escola de Sagres, destacando-se os sábios José Vizinho, mestre Rodrigo e, sobretudo, Abraham Zacuto - autor do "Almanaque Perpétuo de todos os Movimentos Celestes" - figura de grande influência em todas as decisões que diziam respeito aos interesses do Estado, inclusive portanto às expedições oceânicas, uma das quais - a importante e bem sucedida viagem de Vasco da Gama que trouxe a descoberta do caminho marítimo à Índia - foi por ele planejada.

Afigura-se, desse modo, evidente que, em grande parte, a cooperação científica dos judeus do século XV tornou possível as viagens transoceânicas e as descobertas realizadas pela frota lusitana.
Mas, a contribuição judaica ao descobrimento de novas rotas e de novas terras para a coroa portuguesa não se limitou ao campo científico de feição preparatória, senão também se traduziu na participação direta das temerárias viagens, nas quais os judeus se revelaram de vital utilidade, graças inclusive ao conhecimento que tinham das línguas e costumes de vários países.

Assim, também tomaram parte saliente na expedição que resultou no descobrimento do Brasil, pois que, na frota dirigida por Pedro Álvares Cabral (o judeu cristão-novo), viajaram como conselheiros especialistas pelo menos dois judeus declarados: Mestre João, médico particular do rei e astrônomo equipado com os instrumentos de Abraham Zacuto, e que tinha como incumbência realizar pesquisas astronômicas e geográficas; e Gaspar de Lemos, também conhecido como Gaspar da Gama e Gaspar das Índias, intérprete e comandante do navio que levava os mantimentos, e justamente considerado pelos historiadores como co-responsável pelo descobrimento do Brasil. Que a propósito, antes de se tornar o nome do país, era na verdade um código desenvolvido entre os judeus portugueses, que viam surgir junto com o descobrimento do Brasil, a oportunidade de viverem longe dos “olhos perversos” da “Santa Inquisição”. Para poderem planejar cautelosamente cada passo de seu plano, os judeus graças à sua engenhosidade nata dada por Deus; criaram um nome código para a “operação” chamada B’Razei-Lev – blyzrb, que prodigiosamente pode ser lido da seguinte forma:
B’Razei-Lev – bl-yzrb:
 Que significa; Os Segredos do coração. Referindo-se ao fato de que tinha que se comportarem como católicos à luz do dia e viverem sua religião judaica à noite, no íntimo de seus lares.
Mas também, tal vocábulo pode ser lido da seguinte forma:
Brasil-B – b-lyzrb:
Referindo-se ao futuro nome do país recém descoberto pelos judeus portugueses sob o domínio da Coroa Portuguesa. Como indicando que o Brasil seria politicamente dos portugueses, porém, sua regência interna se daria à forma judaica-anussita, proporcionando um futuro judaico à aquelas famílias que a muito custo, escaparam das “ferozes garras da igreja romana”.
O fabuloso plano arquitetado pelos judeus portugueses com relação ao Brasil, não saiu exatamente como planejado, porém, houve relativo sossego para os judeus que aqui vieram se estabelecer, e graças a essa “atmosfera judaica” dentro das terras católicas, é que foi possível o nascimento da Primeira Sinagoga das Américas, a Kahal Qadosh Tzur Israel.


 E hoje em pleno século XXI, o mundo assiste estarrecido a ressurreição dos filhos destes santos israelitas-portugueses; nós os judeus anussitas, do Hebraico:
 Yehudim B’Nei-Anussim – Myowna ynb Mydwhy;
os ilustres filhos dos forçados.

              Bandeirantes Espirituais do Brasil – Rab David Ytzichaq Weytman –                  Editora Mayanot.

terça-feira, 22 de março de 2011

Vamos exterminar os descendentes de Amalek


    
     A Torá nos ordena exterminar os descendentes de Amalek. Portanto, todo judeu consciente de sua obrigação enquanto judeu, deve perseguir, matar e exterminar todo e qualquer descendente de Amalek. Mas... como reconhecê-los?!



    Aqui vai uma dica: No Sefer Shemot (Êxodo) 17: 1 em diante, encontraremos o seguinte:

“Toda a Congregação dos filhos de Israel partiu do Deserto de Sim, indo de lugar a lugar, segundo o Mandamento do Senhor. Acamparam-se em Refidim, mas não havia ali água para o povo beber. Então contendeu o povo com Moisés, e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: por que contendei comigo? Por que tentais ao Senhor? Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e a nossos filhos, e a nosso gado? Clamou Moisés ao Senhor: Que farei a este povo? Daqui a pouco me apedrejarão. Então disse o Senhor a Moisés: Passa adiante do povo. Toma contigo alguns dos anciãos de Israel, e leva contigo a tua Vara, com que feriste o rio, e vai. Eu estarei ali diante de ti sobre a Rocha, em Horebe. Feriras a Rocha e dela sairá água, e o povo beberá. Moisés assim o fez, na presença dos anciãos de Israel. E chamou o nome daquele lugar Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel, e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?”



         Se continuarmos lendo o livro, encontraremos adiante a batalha travada entre Israel e Amalek, e o mandamento do Eterno, nosso Deus, com relação ao extermínio de todos os descendentes de Amalek por todas as gerações (Êxodo 17:14).
        No versículo quatorze vemos o atrito físico entre os filhos de Israel e outra nação, porém, a guerra havia sido declarada muito antes disso, pois, os Amalekitas foram ali simplesmente representações físicas (encarnações) do Yetzer HaRa - a má inclinação, que trouxemos como herança, do Egito, e que pode ser claramente identificada todas as vezes em que nos sentimos atraídos pelo profano, pelo impuro, pelo impróprio, pelas coisas pertencentes a outros povos que a todo o momento procuram nos desviar, ainda que inconscientemente, de nossa obrigação para com as Mitzivot da Torá. Ou seja; os amalekitas só apareceram para guerrear contra nós lá no Deserto, depois que o espírito de Amalek se apossou de nossos corações, inflamando-nos o Yetzer HaRa, e assim, nos distanciando de Deus, e nos distanciando uns dos outros. Só depois que nos afastamos de Deus, e por conseqüência, nos afastarmos uns dos outros, é que pôde Amalek ser representado fisicamente nos amalekitas, que hoje são todos aqueles que procuram nos dividir, e por conseguinte, nos enfraquecer.



     Agora que conseguimos identificá-los, como faremos para destruí-los?

     “Então veio Amalek, e pelejou contra Israel em Refidim. Pelo que Moisés disse a Josué: escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amalek. Amanhã estarei no cume do outeiro. e a Vara de Deus estará em minha mão.” Shemot (Êxodo) 17: 8-9

      O Segredo se encontra na Vara de Deus que estava na mão de Moisés, se tão somente podermos obtê-la, poderemos então destruir a Amalek e a sua descendência. Mas como poderemos obter a Vara de Deus, aquela que estava na mão de Moisés?! Onde ela está agora?

     O registro do lugar onde esta Vara de Deus está guardada se encontra no Tehil (Salmo) 23: 4 quando diz:

     “... ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua Vara e o teu Cajado me consolam. ...” 



     Ora, sabemos que David HaMelekh o compositor deste Tehil, foi um bravo guerreiro, que em momento algum se afastou de Deus e de sua Torá, e foi essa associação que sempre o guiou para as “Águas Tranqüilas”, realizar em seus atos cotidianos a Vontade de Deus contida em suas Mitzivot VeHaHuquim (Mandamentos e Estatutos). Essa é verdadeiramente a Vara de Moisés; a Sagrada Torá que sempre quando nós os judeus nos afastamos dela, conseqüentemente, nos afastamos de Deus e por sua vez uns dos outros, então o mal contra nós se materializa para machucar nossos corpos, pois nosso espírito já fora machucado pela nossa descrença. Portanto, Amalek é o Yetzer HaRa (nossa má inclinação), que nos seduz com as coisas dos gentios, causando-nos divisão, nos afastando da Santa Torá, nos levando para longe do Eterno, nosso Deus, bendito seja o Seu Nome, para em seguida perdermos todo o bem material que adquirimos com árduo trabalho e de forma honesta. Porém, como fez Moshe Rabeinu, façamos nós também; sempre que a má inclinação se nos apresentar em nossas mentes, sugestionando-nos o mal, levantaremos para ela a Torá do Eterno, nosso Deus, bendito seja o Seu Nome, recitando as Mitzivot referentes ao delito sugestionado pela má inclinação naquele momento, assim o mal se afastará de cada um de nós, pois foi assim que Moisés ganhou a guerra contra Amalek; erguendo os braços e apresentando para o mal a Vara de Deus que hoje está em nossas mãos para usarmos da mesma forma, como fez o Rabi Yeshua MiNetzret, quando foi abordado pelo tentador que com palavras sedutoras procurou desviá-lo da Sagrada Torá, porém, sem hesitar, Ele ergueu a mão e lhe apresentou os mandamentos do Eterno em voz alta, referente aos delitos sugestionados pelo mal como segue:


     “... O tentador chegou-se a Ele e disse: Se Tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Respondeu Rav Yeshua MiNetzeret: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da Boca de Deus (Deuteronômio 3:8). Então Satan o levou à Cidade Santa e o colocou sobre o topo da Beit Kadish. E lhe disse: se Tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo. Pois está escrito: Aos seus anjos dará ordens a Teu respeito, e eles te tomarão nas mãos, para que não tropeces nalguma pedra. Respondeu-lhe Rav Yeshua MiNetzeret: Também está escrito: Não Tentarás o Senhor teu Deus (Deuteronômio 6:16). Levou-o novamente o opositor a um monte muito alto, e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e o seu esplendor. E lhe disse: Tudo isso te darei, se prostrado, me adorares. Então Rav Yeshua MiNetzeret disse: Vai-te Satan! Pois está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás (Deuteronômio 10:20). Então o opositor o deixou, e chegaram os mensageiros e o serviram.” Sefer Matai (Mateus) 4:3-11

quarta-feira, 16 de março de 2011

Chag Purim Sameach!

פורים
Purim

Jejum - dia 17/03/11
Festa de Purim Gadol dia 20/Março/2011 Domingo (14 do mês Adar II)
“Esses dias serão lembrados e comemorados em todas as gerações, em todas as famílias, em todas as províncias, em todas as cidades” ... (Esther 9:28 ).

      Purim é uma festa envolvente e que exerce um incrível fascínio sobre nossos filhos.Vestir fantasias alusivas aos personagens da história, preparar Mishloach Manot, ajudar os necessitados, participar de uma refeição festiva e escutar aleitura da Meguilá são tarefas às quais se dedicam com entusiasmo.
      Segundo um Midrash (comentário Rabínico), Purim nunca deixará de existir e ninguém está isento de sua observância - homens, mulheres e crianças. E os acontecimentos serão lembrados pela leitura da Megilá e celebrados com festas, oferta de alimentos, alegrias e presentes.
     A Meguilá é um relato dos acontecimentos que ocorreram na Pérsia, na cidade de Shushan, aproximadamente 450 A/E.C., durante o exílio da Babilônia, entre o Primeiro e Segundo Templos. É a única obra, entre os livros do Tanakh, na qual o Nome de Deus não é mencionado.
     A lição de Purim é que quando os judeus se encontram em alguma situação de perigo, a primeira atitude sempre a tomar é a de fortificar seus laços com Deus e ampliar ainda mais o estudo da Torá e o cumprimento das Mitzivot. A união e esforço conjunto dos judeus de Shushan, especialmente das crianças, através de jejuns e orações sob a liderança de Mordechai, e o papel fundamental de Ester junto ao rei, mudaram a sorte do povo e o destino mais uma vez a seu favor.
      O Jejum de Purim (Ta’anit Esther) é realizado, simbolicamente, por um dia, todos os anos do nascer do sol ao por do sol, próximo da véspera de Purim, ou seja, no dia 11 de Adar (este ano no dia 17/03/11).
     Em 2011 será o 2484º aniversário do dia que os judeus triunfaram sobre a "solução final" instigada por Haman, nos dias do Império Persa.  
      Em 587 A/E.C. os filhos de Israel das tribos Judá e Benjamin foram deportados para a Babilônia, como descritos em 2°Reis 25.
     Após certo tempo, o domínio babilônico passou para a mão dos persas (Irã). Por volta de 450 A/EC, levantou-se um rei persa chamado Achashverosh (Assuero), identificado pelos historiadores como Xerxes I. Seu reino foi de grande abrangência, e seu trono ficava em Shushan, cidade pertencente aos impérios babilônico, Persa e Parto, localizada a 250 km ao oriente do Rio Tigre, atualmente a região sudoeste do Irã. Em seu reino havia um judeu, benjamita, de nome Mordechai, que tinha sido transportado de Jerusalém com os cativos de Judá (Esther 2:5-6). Mordechai foi o primeiro homem na história a ser chamado de ‘judeu’, antes disso, os judeus eram chamados de hebreus ou israelitas. Ele criara a sobrinha (Esther 2:7), chamada Hadassá.


     No próprio livro de Esther está registrado o nome da festa quando explica: “Por isso, àqueles dias chamam Purim (‘sortes’), por causa do Pur (‘sorte’). Por causa de todas as palavras desta carta e do que viram e do que lhes tinha acontecido”. (Meguilat Ester 9:26).

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La’Yehudim Hayeta Orah Vesimcha Vesason Vikar!
Para os judeus, houve luz, alegria, regozijo e honra!




terça-feira, 15 de março de 2011

Os Judeus Japoneses



Nos últimos cem anos, a “ótica judaica” com relação a vida, a Deus, ao semelhante, tem sido levada em conta por milhões de pessoas em todo o mundo. Até aí nenhuma novidade, afinal de contas; num mundo globalizado como o nosso as mais diversas culturas e filosofias podem ser apreciadas por qualquer um em qualquer lugar (e modéstia à parte, a cultura judaica não só é milenar, como também é muito atraente). O curioso, é que; pessoas de todo mundo têm se posicionado de forma a reclamar sua ancestralidade judaica perante as autoridades, pessoas das mais variadas etnias, são tão diferentes, que se levarmos em conta os “padrões étnicos judaicos” estipulados pela mídia mundial, à primeira vista não conseguiríamos se quer cogitar como seria possível tal ligação ancestral de tais candidatos ao judaísmo com os antigos judeus, até que nos deparamos com os argumentos tecidos pelos seus defensores de causa. 

Ultimamente tem surgido judeus dentre todos os povos do mundo; dentre os europeus (os famosos sefaraditas e ashkenazitas), dentre os nordestinos brasileiros (os anussitas), dentre africanos (os falashas, os Igbos e os abayudayas), dentre os japoneses ... O QUE?! Dentre os japoneses?!

Pois é, encontrei essa matéria postada por Hadassa Moré no ORKUT em resposta a um descendente de japoneses que mora aqui no Brasil, achei sua pergunta curiosa; ele que se interessa pelo Judaísmo, queria saber se havia a remota possibilidade dele um descendente de japoneses ter alguma espécie de ligação histórica com os judeus do período bíblico. Achei que não poderia ficar mais estranho ... até que li resposta, que foi a seguinte:
A teoria de que os japoneses são descendentes das Dez Tribos
Perdidas foi exposta pela primeira vez por N. Mcleod em Tóquio, por
volta de 1870, e mais tarde desenvolvida por outros pesquisadores.
De acordo com a história japonesa antiga, os japoneses que
imigraram para as atuais ilhas e lá se estabeleceram eram tribos
obscuras de origem desconhecida. O reino que fundaram foi
chamado de Yamato, palavra que não tem um significado definitivo
em japonês. Como se chamavam de “Filhos dos Deuses dos Céus”, a
palavra Yamato pode ter derivado da expressão aramaico-hebraica
Ya-Umato, que significa “Nação de Deus.” De forma semelhante, o
antigo título para os imperadores japoneses, Sumera Mikoto, é
sugestivo do hebraico antigo para “Sua Majestade Imperial de
Samária”. Em 1930, o estudioso japonês Dr. Jenricho Oyabe fez a
suposição de que Mikado -- o imperador japonês -- era descendente
da tribo de Gad (enquanto os judeus que hoje moram em Kyoto se
dizem descendentes da tribo de Zabulon).
Outros sugerem que o termo “samurai” faz lembrar Samária.
Entalhes preservados pelos samurais mostram os primeiros
imigrantes vestidos de maneira muito semelhante à dos antigos
assírios; eles também observavam ritos semelhantes àqueles
observados pelos judeus.
O primeiro rei conhecido do Japão era chamado Osee e reinou
aproximadamente em 730 a. C. Ele foi identificado com o último rei
de Israel, Oséias, que morreu mais ou menos na mesma época, isto é,
durante o exílio assírio das Dez Tribos de Israel. Há milhares de
palavras japonesas sem origem etimológica no japonês e que podem
ter sua origem no hebraico antigo. Por exemplo:
Hebraico Japonês
Agum - triste, angustiado Agumu - ficar deprimido
Daber - falar Daberu - bater papo
Goi - um não judeu, estrangeiro Gai - prefixo que designa um não
japonês ou um estrangeiro
Kor - frio Koru - congelar
Knesset - assembléia, (Parlamento) Kensei - um governo constitucional
Shena - sono Shin - ir dormir
Há similaridades marcantes entre o hebraico antigo e a história
japonesa. Por exemplo, os antigos japoneses começaram sua história
no ano de Kinoye Tora, que pode ser interpretado como “alcançando
a Torá”, em hebraico. Da mesma forma, muitas das leis promulgadas
durante a era Taikwa (após a ascensão do imperador Kotoku ao
trono no século VII), com o propósito de melhorar a administração
civil e introduzir padrões mais nobres de justiça social e ética, são
surpreendentemente reminiscentes das leis hebraicas do Velho
Testamento: por exemplo, a nacionalização da terra, a redistribuição
  da terra no sétimo ano (em contraste com o restante do Velho
Testamento), a proibição de maltratar o próprio corpo quando
velando os mortos. A reforma Taikwa pode ter sido um esforço dos
sacerdotes Xintoístas para reviver as antigas tradições Xintoístas (de
origem israelita, de acordo com essa teoria) como parte da luta
contra o budismo.
Antiguidades encontradas no Japão foram, da mesma forma, ligadas
às fontes assírias e judaicas. Foram observadas fortes semelhanças
entre o antigo templo sagrado dos israelitas, que abrigava uma parte
conhecida como O Mais Sagrado dos Sagrados e vários portais, e os
templos xintoístas japoneses. McLeod observa semelhanças entre as
carroças e o gado visto diariamente entre Otzu e Kyoto, e alega que
“estas representam as antigas carroças daquele período, e o gado
representa os touros de Bashan (bíblico). Essa raça de gado é muito
mais forte e diferente de todas as outras existentes no Japão”.
Os cristãos da seita macuia (Makuya) empregam evidências
históricas e arqueológicas para provar que os hada, uma antiga tribo
japonesa que migrou da Ásia, são descendentes das Dez Tribos.
Também acreditam que a família real japonesa se origina da tribo
hada; próximo a Koryuji, onde alguns descendentes dessa tribo
vivem, pode ser visto um poço com as palavras “O Poço de Israel”
inscritas na sua lateral. Membros da tribo yamabushi adoram seu
deus nas montanhas e usam uma cobertura para a cabeça chamada
tonkin, que lembra os filactérios.
Association of Shinto Shrines. Basic Terms of Shinto (Tokyo, 1958).
Aston, W. G., Shinto, The Way of Gods (London, Longmans, Green
& Co., 1905).
Brinkley, F., A History of the Japanese People (New York:
Encyclopedia Britannica Co., 1915).
Eidelberg, Joseph, The Japanese and the Ten Lost Tribes (Israel:
The Sycamore Press, 1980).
Sansom, George. A History of Japan (Stanford: Stanford University
Press, 1958). 
McLeod, N., Epitome of the Ancient History of Japan (Tokyo,
1879).
Pois é, essa matéria é destinada para aqueles que pensam que já viram tudo no mundo.


Restauração da Comunidade Sefaradi Brasileira
Ajude-nos; este é um projeto que vale apena.
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