A Grande Contradição entre as Genealogias
de Mateus e Lucas
Quando pensamos em “Palavra de Deus” automaticamente
pensamos na Bíblia. A Bíblia é o livro mais conhecido do mundo, por ela bilhões
de pessoas regem suas vidas e foi esta literatura magnífica que saindo das mãos
dos hebreus e tornando-se um Bem Universal que inspirou e inspira uma
interminável série de novas religiões ou seitas (como se preferem alguns
teólogos). Hoje em dia, estamos testemunhando o fenômeno do extremo
racionalismo onde tudo é e deve ser questionado, se por um lado essa postura
tem desvelado pormenores até então ocultos aos olhos comuns, por outro lado tem
produzido um número inimaginável de ateus, e por incrível que pareçam, estes
ateus são em sua maioria evangélicos decepcionados, desiludidos com as
“lacunas” criadas pelos “porquês” do racionalismo moderno que é por sua vez
inflamado pela “guerra inter-religiosa” que teve início historicamente com o surgimento
do Cristianismo.
Os Romanos e os Judeus
Desde o surgimento do Império Romano em 44 A.C. que
o mundo tem sofrido uma constante e forçada transformação. Desde o surgimento
dos antigos hebreus até aquela época, a Bíblia era o maior Bem Exclusivo que os
hebreus possuíam. Roma subjuga a Judéia, depois o judaísmo como um todo entra
num processo intenso de reformas propostas por vários rabinos da época
simultaneamente o que acaba por dividir e confundir os judeus como nação, pois,
teria naquele período histórico perdido a noção do discernir entre os
embusteiros e os líderes inspirados por Deus. Os romanos por sua vez acabaram
por se aproveitar dessa divisão interna – mau esse sofrido mais tarde pelo
próprio Império Romano e em seguida pela Igreja Católica Apostólica Romana –
Para manipular as autoridades religiosas da Judéia que naquela época quem
compunha esta cúpula política e religiosa eram os ricos e abastados dos
movimentos reformadores popularizados hoje no Ocidente como os Saduceus e
Fariseus. Essa situação logicamente produziu uma série de subdivisões entre os
grupos que já dividiam o Estado da Judéia através de suas “Verdades”, de forma
que dentre os Saduceus nasceram os Essênios, além dos Saduceus que não
aceitaram a manipulação romana, mas continuaram se declarando como Saduceus,
essa mesma subdivisão ocorreu entre os Fariseus, houve aqueles que se aliaram
aos romanos e os que permaneceram íntegros em sua Fé, além de judeus que deram
origem a outros grupos religiosos de menor importância política, porém, com um
número considerável de adeptos, sem falar naqueles que abriram mão de sua
condição religiosa e passaram a viver da forma que dava da melhor forma que
pudessem sempre tomando partido do lado vencedor.
Foi nesse período de profunda confusão
política e religiosa, que surge na Judéia outro movimento rabínico, outrora
profetizado; os Nazarenos. Eles eram chamados assim por causa do lugar de
origem de seu Rabino que era residente em Nazaré, uma pequena cidade da
Galiléia que naquela época era mal vista por todos, pois, a miséria provocada
pela extrema corrupção do governo inflamada por Roma atingira aquela região com
mais força de forma que os habitantes de Nazaré a fim de sobreviverem, em sua
maioria eram dados ao roubo e a prostituição.
Dentre os países conquistados por Roma,
nenhum ofereceu mais resistência ao domínio romano do que a Judéia, o Espírito
de Liberdade cravado no coração dos Hebreus os impulsionavam a constantes
revoltas e guerras civis. O resultado em curto prazo desse relacionamento
precário entre Roma e Judéia culminou num profundo ódio engendrado de um para
com o outro, ódio tão forte e extremo, que para ambos os lados, a aniquilação
de um pelas mãos do outro passou a ser encarado como uma “missão divina”, o que
podemos facilmente observar até os dias de hoje.
Mesmo assim, a Fé Judaica era clara e
simples, o que estava confuso naquela época era o Precioso Conceito de Messias,
que evocavam questões vitais para a sobrevivência dos judeus como nação, tais
como: “Quando Virá o Mashiach?”, “Quem será o Mashiach?”, “O que fará o Mashiach?” e “Como Fará?”
O Rabino fundador do movimento dos
Nazarenos se intitulava como sendo o Messias, porém, não era o único, outros
rabinos e revoltosos antes Dele, depois Dele e mesmo contemporâneos a Ele
fizeram o mesmo, de qualquer forma a Sua Mensagem tinha um apelo mais profundo
e ao mesmo tempo mais inteligível em relação à mensagem dos outros
reformadores. Em pouco tempo o Rabino de Nazaré conquista multidões dentre os
judeus, e mesmo sendo judeu como todos os outros, conquistou relativo respeito
por parte dos romanos que auxiliavam na administração da problemática Judéia.
A mensagem central de todos os pretensos
Messias era a mesma; a Libertação da Judéia das mãos estrangeiras e a
implantação do Reino dos Céus. Sendo assim; como poderíamos distinguir entre o
falso messias e o Verdadeiro Messias, isso era praticamente impossível, pois,
sinais e prodígios, praticamente todos eles realizavam. Porém, o Rabino de
Nazaré, a fim de provar a sua “messianidade”, dissera que em breve todos
saberiam que Ele era o Messias prometido pela Lei de Deus através dos santos
profetas, pois, faria o que ninguém jamais havia feito até então: Ele
Ressuscitaria dentre os mortos, e isso era de fato um Feito Espetacular, mesmo
para os olhos mais descrentes daquela época. E foi o que aconteceu.
Os Judeus Crentes e os Judeus
“Descrentes”
Todos esses movimentos religiosos que
existiam na Judéia naquela época, disputavam (como hoje em dia entre os
evangélicos) adeptos em meio à massa de pobres da sociedade judaica, que eram,
diga-se de passagem, a maioria da população. Porém, nenhum outro movimento
adquiriu tantos adeptos dentre estas pobres judeus do que o movimento reformista
fundado pelo Rabino de Nazaré, tamanha foi sua popularidade que mesmo havendo
dezenas de outros rabinos da mesma localidade a nenhum é feito referência
histórica de forma direta ou relevante quanto a Este. Isto, se por um lado
proporcionou popularidade e fama, ainda que apenas entre os simples ao
movimento dos Nazarenos, por outro lado os deixou numa situação política e
religiosa extremamente desconfortável, pois, eles passaram a serem perseguidos
pelos líderes da Judéia e pelos administradores romanos da Judéia.
Por causa disto, os Nazarenos, logo após a
Ascensão do seu Rabino aos Céus, e isso para eles foi a prova cabal de sua
messianidade, foram dispersos pelos líderes judeus e pelos líderes romanos,
sendo acolhidos em sua maioria por gentios que assim como os judeus se sentiam
oprimidos pelo poderio romano.
Os Judeus Crentes e os Gentios
Crentes
Depois da Ascensão do seu Rabino, os
Nazarenos ficaram aos cuidados de uma Beit Din, formada por três dos principais
discípulos do Rabino de Nazaré, a saber: Kefa Bar Yoná, Yohanan Bar Zavdai e
Yaaqov Ben Yossef.
Por essa época, o número de gentios e de
judeus que continuaram a adentrar em suas fileiras era um fenômeno
impressionante, pois, humanamente falando, entrar em um grupo religioso como
esse era o mesmo que perder o sossego, se não a vida, o aconteceu bem depois
disso. Os judeus de nascimento conviviam muito bem com os gentios que
adentravam as fileiras do movimento, pois, os gentios que participavam antes
tinham passados por todo o processo de conversão ao Judaísmo estipulado por Lei
a todo o não judeu que desejasse viver a Fé Judaica, semelhantemente os outros
movimentos na Judéia se comportavam da mesma forma.
Houve dentre os Fariseus um guarda do
Templo que aceitara a Fé Nazarena, porém, este concebeu por inspiração Divina,
que o movimento deveria se expandir ao mundo todo e para todas as nações, não
apenas para os judeus e para a Judéia, então, ele elabora toda uma argumentação
sistemática – acredito que esse foi o primeiro esforço em direção a leitura das
Sagradas Escrituras numa perspectiva intelectual do mundo gentio – para
fundamentar a sua posição, que era o disseminar a Palavra de Deus para todos os
povos. Naturalmente ele encontrou resistência por parte dos demais líderes dos
Nazarenos, porém, mais tarde, concordaram em deixá-lo a cargo da expansão da
Palavra de Deus aos gentios de uma forma ocidental, enquanto os demais
continuaram o seu trabalho de sempre; trazer os gentios para o Mundo Judaico, e
ainda que Paulo não fosse de todo conivente com a idéia, não pode, no entanto,
se livrar totalmente dela – como se pode facilmente se perceber em seus
escritos.
Os Cristãos
Foi através do movimento iniciado por
Paulo que nascem os cristãos, porém, apesar dos cristãos primeiros, serem em
sua maioria compostos de gentios, pois, assim como no movimento original dos
Nazarenos muitos gentios se converteram à sua fé se deixando se circuncidar, da
mesma forma, nessa nova leitura do movimento chamada de cristianismo, muitos
judeus aderiram ao movimento. Dalí pra frente, os Nazarenos nunca mais seriam
os mesmo, principalmente depois do falecimento de seus líderes, os discípulos
diretos do Rabino de Nazaré. Os discípulos de Paulo se tornaram mais numerosos
do que os Nazarenos, tendo em vista a facilidade enxergada, ainda que de forma
confusa nas prédicas desse inovador. Depois que este faleceu, os gentios
tomaram conta do movimento como um todo e taxaram de hereges todos os que não estavam
de acordo com a fórmula por eles aplicada sobre como vivenciar a religião, que
até antes destes era a Religião Judaica.
Por causa deles, surgiram mais e mais
manuscritos, em sua maioria em grego e copta que procuravam elucidar questões
que para eles eram um tanto contraditórias, e eram para eles contraditórias,
pelo fato de que apesar deles se entenderem como herdeiros dos Hebreus da
Revelação Divina, e por tanto se enganavam – como se enganam até hoje –
desconsideravam a opinião judaica sobre os Textos Sagrados e concebiam sua
própria opinião, dando origem a uma série extensa de possíveis contradições no
Texto Sagrado, que hoje, os novos amantes das Escrituras procuram as conexões
apropriadas para explicar o que eles complicaram. Estas contradições já somam
mais 450 em toda a Bíblia, e são usadas pelos covardes como arma fundamental
para desfazer da Veracidade inquestionável das Escrituras Sagradas. Os judeus
em sua maioria – e isso está mudando Graças a Deus – usam dessas supostas
contradições para apontar a “fraude do Novo Testamento”, os gentios por sua
vez, inflamados pela provocação teológica dos judeus acabam por querer usar a
mesma arma, e por desvantagem natural, ao invés de fundamentar a sua crença em
detrimento da crença dos judeus acabam por encontrar outras contradições além
das que lhes foi mostrada e o resultado disso é mais um indivíduo nas fileiras
do ateísmo.
As “Contradições”
Para o bem universal dos crentes em todo o
mundo e em todas as formas organizadas de religiões que baseiam na Bíblia
Sagrada como Palavra de Deus, Pura, Imutável, Verdadeira e Infalível, os
esforços daqueles, mesmo entre os cristãos que buscam resgatar o “Elo Perdido”
entre a Palavra de Deus e a Bíblia tem obtido resultados satisfatórios, dos
quais, além do que já postei numa outra postagem:
Postarei
outra resposta interessante a outra suposta contradição das Escrituras
Sagradas, que é a questão das duas Genealogias de Mateus 1:1-17 e Lucas
3:23-38.
O problema aqui consiste em dois fatores
claros e um mais sutil:
1
– Como se chamava o pai de José: Jacó (em Mateus) ou Eli (em Lucas)
2
– Como pode o mesmo descendente ter dois ancestrais irmãos e filhos do mesmo
pai? (Salomão e Natã)
3
– Como pôde Jesus ter vindo linhagem de Davi se Jesus nasceu somente de Maria e
esta é claramente descendente de Levi?
Por causa de questões como essas muitas
pessoas perderam a fé na veracidade absoluta da Bíblia, e por conseqüência
disso, perderam a fé em Deus, e como se não bastassem, ainda há os covardes que
não conseguem dominar os pormenores de sua própria fé (tanto judeus quanto
cristãos) acabam por usar essas discrepâncias como armas teológicas e assim,
desencaminham tanto judeus quanto gentios da Palavra de Deus.
As Respostas
A primeira e segunda questão encontrará
suas respostas registradas num documento de valor inestimável para os cristãos
e acredito que deveria representar um documento de valor no mínimo histórico,
também com uma certa relevância para os judeus, como um todo; as respostas se
encontram na História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia, na página 22 em
diante, que diz:
“Posto
que ao escrever seus evangelhos Mateus e Lucas nos transmitiram genealogias
diferentes acerca de Cristo, que para muitos parecem ser discrepantes, e como
cada crente por ignorância da verdade, se esforça por inventar sobre essas
passagens, vamos adicionar as considerações sobre este tema que chegaram a nós
e que, Africanos mencionado a pouco, recorda em carta a Aristides, acerca da
concordância das genealogias nos evangelhos. Refuta a opinião dos demais como
forçadas e mentirosas, e expõe o parecer que recebeu nestes mesmos termos:
Porque efetivamente, em Israel os nomes das famílias se enumeravam segundo a
Natureza ou segundo a Lei. Segundo a Natureza, por sucessão de nascimento
legitimo; segundo a lei, quando um morria sem filhos e seu irmão os engendrava
para conservar o seu nome ... Como queira, pois, que os incluídos nesta
genealogia uns se sucederam por via natural de pais e filhos, e os outros,
ainda que gerados por uns, recebiam o nome de outros, de ambos os grupos se
registra a memória: Dos que foram gerados e dos que passaram por sê-lo. Deste
modo nenhum dos Evangelhos engana: Enumeram segundo a Natureza e segundo a Lei.
De fato, duas famílias, que descendiam de Salomão e de Natã respectivamente,
estavam mutuamente entrelaçadas por causa das “ressurreições” dos que haviam
morrido sem filhos, das segundas núpcias e da “ressurreição” da descendência,
de forma que é justo considerar os mesmos indivíduos em diferentes ocasiões de
diferentes pais, dos “fictícios” e dos “verdadeiros”, e também que ambas
genealogias são estritamente verdadeiras e chegam até José por caminhos
complicados, mas exatos. Mas para que fique claro o que foi dito, vou explicar
a transposição das linhas. Quem vai enumerando a partir de Davi e através de
Salomão encontra que o terceiro antes do final é Matã, o qual gerou Jacó, pai
de José. Mas, partindo de Natã, filho de Davi, segundo Lucas, também o terceiro
para o final também é Melqui, pois, José era filho de Eli, filho de Melqui.
Portanto, sendo José nosso ponto de atenção, deve-se demonstrar como é que nos
é apresentado como seu pai um ou outro: Jacó, que traz sua linhagem de Salomão,
e Eli, que descende de Natã; e de que modo, primeiramente os dois, Jacó e Eli,
são irmãos; e ainda antes, como é que os pais destes, Matã e Melqui, sendo de
linhagens diferentes, aparecem como avós de José. Assim é que Matã e Melqui se
casaram com mesma mulher e tiveram filhos, filhos de uma mesma mãe... Pois bem,
desta... Matã, o descendente de Salomão foi o primeiro gerando Jacó; tendo
morrido Matã, casou-se a viúva com Melqui, cuja descendência remonta a Natã e
que, sendo como dissemos antes, da mesma tribo, era de outra família. Este teve
um filho; Eli. E assim, encontramos que, sendo de duas linhagens diferentes,
Jacó e Eli são irmãos por parte de mãe. Morrendo Eli sem filhos, seu irmão casou-se
com sua mulher, e dela teve um terceiro filho, José, o qual, segundo a
natureza, era seu... mas, segundo a Lei, era filho de Eli, já que Jacó, sendo
seu irmão, suscitou-lhe descendência. Portanto, não se tirará autoridade a sua
genealogia. Ao fazer a enumeração, o evangelista Mateus diz: “Jacó gerou a José”;
mas Lucas procede ao contrário: “O qual era segundo o que se acreditava (porque
também acrescenta isso), filho de José, que era filho de Eli, filho de Melqui”.
Não seria possível expressar mais corretamente o nascimento segundo a Lei; vai
remontando um a um até Adão, que foi de Deus, e até o final omite o “gerou”,
para não aplicá-lo a este tipo de paternidade. E isto não está sem provas nem é
improvisado.”
Os "nove fora"
Então, o que fiz eu? Corri para conferir a informação sobre a paternidade adquirida por Lei, mensionada por Eusébio, e de fato a encontrei:
Quando
irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a
mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu
cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de
cunhado para com ela.
E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6
E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6
Quando
irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a
mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu
cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de
cunhado para com ela.
E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6
E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6
“Quando
irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a mulher do
falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu cunhado estará com ela,
e a receberá por mulher, e fará a obrigação de cunhado para com ela. E o
primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para
que o seu nome não se apague em Israel.” (Deuteronômio 25:5-6)
Acredito que não exista nada mais judaico do que isto!
Quando
irmãos morarem juntos, e um deles morrer, e não tiver filho, então a
mulher do falecido não se casará com homem estranho, de fora; seu
cunhado estará com ela, e a receberá por mulher, e fará a obrigação de
cunhado para com ela.
E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6
E o primogênito que ela lhe der será sucessor do nome do seu irmão falecido, para que o seu nome não se apague em Israel.
Deuteronômio 25:5-6
A Terceira Questão
Bom, em vista disso, resta-nos apenas
discorrer sobre o contexto que nos trará a resposta da Terceira Questão, mas
por se tratar de um assunto para mim muito importante, cuja resolução não se dá
em duas ou três palavras, a Terceira Questão terá sua resposta em uma outra postagem.
Shalom
UL’Hitraot!!!
Fontes:
A
Bíblia Através dos Séculos – Antônio Gilberto – CPAD
A
História Eclesiástica – Eusébio de Cesaréia – Novo Século
Shalom Cheverim:
ResponderExcluirUm irmão me abordou com a seguinte questão sobre a genealogia de Jesus:
"A explicação cristã mais comum para estas contradições é que a genealogia de Lucas é matrilinear. Entretanto isto é infundado, mesmo a partir do original em Grego, pois o mesmo livro diz que Maria era prima de Isabel, esposa de Zacarias, um sacerdote levita(Lucas 1:5 e 1:36). Com isso podemos concluir que Maria era da tribo de Levi e nao da familia de Davi. Mesmo que Maria fosse descendente de Davi, já foi estabelecido que a descendência remonta somente ao lado paterno, fazendo com que qualquer explicação seja irrelevante."
Sabemos que, em se referindo ahaMashiach, a conferência de trono está livre de requisitos de patrilinearidade, pois davi diz: "Palavra de adonai ao meu adoni"...ora, se o Messias é Senhor de davi, esse trono tem a liberdade de ultrapassar patrilinearidade...
Como posso responder satisfatoriamente esse irmão no aspecto de ele afirmar que Miriam era levita? (que eu creio piamente que não era...). Agradeço se puderem me ajudar.
Shalom Aleichem.