terça-feira, 7 de junho de 2011

Chag Shavuot Sameach! - Feliz Festa das Semanas!


twewbv
Shavuot
     Shavuot é a segunda das três maiores Festas da Peregrinação – Mylgr vwlvh (Pêssach é a primeira e Sukot a terceira), e vem exatamente cinqüenta dias após Pêssach. A Torá foi outorgada por D-us ao povo judeu no Monte Sinai há mais de três mil e trezentos anos. Todos os anos neste dia, renovamos nossa aceitação do presente de D-us. A palavra Shavuot significa "semanas": assinala a compleição das sete semanas entre Pêssach e Shavuot (o período do Ômer), durante o qual o povo judeu preparou-se para a Outorga da Torá. Durante este tempo, purificou-se das cicatrizes da escravidão e tornou-se uma nação sagrada, pronta a entrar em uma Aliança Eterna com D-us, com a Outorga da Torá. Shavuot também significa "juramentos". Com a Outorga da Torá, o povo judeu e D-us trocaram juramentos, formando um Pacto Duradouro de não abandonar um ao outro.

     Há três formas de se escrever Shavuot em Hebraico:
tebv =7
tewbv =4
twewbv =10
     Como no Hebraico não existe vogal, os sons vocálicos necessários para produzir a vocalização de Shavuot podem ser representados por qualquer destas três formas. É curioso notar que; as somas dos valores de cada letra que compõem cada uma destas formas de escrever Shavuot dão estes respectivos valores: 7, 4 e 10
      Estes números dão (de acordo com a Kabalá) um sentido mais profundo às Palavras Sagradas grafadas na Torá, de modo que sua Revelação - do significado dos Ditos da Torá – passa a ter uma “comprovação matemática” por assim dizer que leva o Talmid à plena certeza de que o Verdadeiro Sentido do Texto é realmente aquele e não outro.


     Pois bem; os filhos de Israel saíram do Egito, peregrinaram pelo Deserto e depois de certo tempo sua consciência de escravo já não estava mais lá, os filhos de Israel já se comportavam como pessoas livres em busca de um lugar para se estabelecer, porém, eram sem dúvida pessoas livres. 

      Se os observarmos desde a saída do Egito até o adquirir esta consciência de pessoas livres, veremos que eles passaram por um árduo processo, eles mudaram de consciência, logo mudaram de comportamento, já não pensavam mais como antes, concluíram o processo de libertação, kabalisticamente falando, esse “concluir do processo” é representado pelo número 7 (uma Obra Completa). Assim, após o Eterno, Bendito Seja o Seu Nome, tê-los libertado (seus corpos e suas mentes), Ele agora se prepara para educá-los com a Outorga da Torá que teve início com a Entrega dos Dez Mandamentos – 10. E só depois que eles – os filhos de Jacó – encarnaram os princípios dos 10 Mandamentos, foi que eles passaram (evoluíram) de pessoas errantes para a definição de nação, o Povo de Deus, tal “passagem” é representada pela Kabalá pelo número 4, que é o valor da letra Dalet cuja tradução é porta, e a “porta” é por definição a passagem que nos leva de um ambiente a outro.

      Portanto; somente quando os filhos de Israel adquiriram a consciência de pessoas livres = 7, é que estiveram prontos para a Outorga da Torá = 10, e só quando encarnaram esses princípios foi que passaram = 4 da definição de pessoas errantes para a real definição de Filhos de Israel; que a propósito:
larvy = 30+1+200+300+10=541=10
      Assim também procedeu o Eterno conosco (os Anussim), nos libertou da escravidão religiosa que nos foi imposta - 7, nos deu a Sagrada Torá de nossos pais – 10, e só depois de encarnar os seus princípios  - 4 (e não antes) é que seremos chamados verdadeiramente de Filhos de Israel.
     Certamente todos nós (os que cremos) conseguiremos B’Ezrat HaShem!
     Chag Shavuot Sameach!!!!!!!!!!

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